O Festival Jam Brasil apresenta a boa música que pulsa em todos os cantos da cidade. São 14 shows e nove espaços culturais, entre 25 e 28 de abril.
Agrupados em torno do conceito circuito, os shows acontecem em bares/restaurantes com música ao vivo (como o Barletta e a Casa Raw), ao ar livre (no Jazz no Limoeiro e no Beco do Batman) e ainda em casas de shows (como Jazz B, Miles Jazz, Whiplash, Madeleine e Raiz Club).
Caetano disse que São Paulo é como o mundo todo. E é mesmo. A cidade respira música por todos os cantos, esquinas, parques, bares, restaurantes, casas de shows. O cardápio é vasto, atende todos os gostos - da música instrumental ao tango, passando pelo pop, rock e jazz.
Celebrar a diversidade e a vitalidade desta cena musical inserida na plataforma ampla do jazz é a proposta do FESTIVAL JAM BRASIL. Realizado pelo Polo Cultural, o evento é dividido por circuitos, conceito denominado para destacar os diferentes espaços abertos para a música instrumental, especialmente a brasileira. Serão 14 shows entre 25 e 28 de abril, de quinta a domingo.
O Circuito Jam na Rua abraça o projeto Jazz no Limoeiro – realizado aos sábados, às 15 horas, ao ar livre ao redor de uma árvore na rua Teodoro Sampaio, 874, em Pinheiros, com curadoria de Binho Luthier. Na tarde de 27 de abril rola um som com Cuca Teixeira, Joab Reis, Thiago Espírito Santo e Flávio Silva. No mesmo dia, no Beco do Batman, na Vila Madalena, tocam Gabriel Gaiardo, Cuca Teixeira e Novo Nascimento, às 18h30. Em ambos os locais o couvert artístico é opcional (Pix voluntário).
O Circuito Jazztronomia é formado por restaurantes que agregam o estilo musical marcado pela improvisação, o suíngue e os ritmos não lineares como tempero para o cardápio gastronômico. Figuram nessa conceituação o Barletta - que traz Amanda Maria e Leandro Cabral no dia 25 de abril, às 20h30, e um tributo a Amy Winihouse no sábado, às 20h30 - e a Casa Raw, com o grupo Jazz Mais se apresentando no dia 28, domingo, às 13h.
No conceito Circuito Canto do Jam estão agrupadas as casas dedicadas ao jazz e à música brasileira, especialmente a instrumental. Possuem ambiente mais intimista e aconchegante, geralmente um pequeno palco e bar. Com iluminação suave, são frequentadas por um publico de gosto exigente e que sabe que desfrutará no espaço do melhor do gênero, como Whiplash, Miles Jazz, Jazz B, Madeleine e Raiz Club.
Idealizador do projeto, Marcelo Sollero, diretor do Polo Cultural, aposta: “O projeto apresenta um recorte dos espaços que levam o melhor da música instrumental ao público. Queremos que as pessoas circulem e aproveitem o que a cidade oferece”. Sollero explica: “Cada casa tem o seu próprio funcionamento, cardápio e couvert artístico. Oferecemos estrutura e contratamos os músicos com o objetivo de dar mais visibilidade a locais que trabalham com um segmento fora do mainstream e com um público específico. A ideia é contribuir para que os espaços saiam do circuito alternativo e que essa música tocada na noite seja conhecida por mais pessoas”.